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Notícias / Saúde

Nova variante da Covid-19 é identificada no Mato Grosso

Quatro pacientes testaram positivo e uma delas, com doença pulmonar crônica, acabou morrendo

Data de publicação: 23 de janeiro de 2024
Hora: 08:05h
Fotos: Alina Souza / CP Memória
Fonte: Estadão Conteúdo



O Laboratório Central da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso sequenciou e identificou uma nova subvariante da Covid-19 em uma pesquisa realizada entre 16 e 18 de janeiro. Chamada de JN 2.5, a cepa é uma variação da Ômicron e, até então, não tinha sido encontrada no Brasil - países como Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido já detectaram a JN 2.5.

De acordo com a secretaria mato-grossense, quatro pacientes do sexo feminino testaram positivo para a subvariante ao longo da pesquisa. Todas elas tiveram quadros graves, com necessidade de hospitalização, e uma morreu. "A equipe de Vigilância da SES ainda investiga o caso e não é possível afirmar que a causa da morte foi a Covid-19”, informou a pasta.

A paciente já tinha doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). As outras três pacientes já receberam alta médica, estão estáveis e seguem em isolamento domiciliar sob acompanhamento da Vigilância Municipal (a cidade não foi informada). De acordo com o relatório da pesquisa, foram selecionadas e sequenciadas 15 amostras positivas nos municípios de Cuiabá (8) e Várzea Grande (7). Todas as cepas encontradas são de variações da Ômicron.

Apesar de os casos registrados terem sido graves, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso afirma que "não é necessário criar pânico” em relação à nova subvariante. A pasta ressalta, no entanto, que é importante ficar em alerta para os sintomas gripais e sempre utilizar máscaras em caso de suspeita de gripe ou resfriado, “além de lavar as mãos com sabão e/ou higienizar com álcool 70%”.

Em dezembro de 2023, diante da identificação das sublinhagens JN.1 e JG.3 do coronavírus, o Ministério da Saúde informou que estava monitorando o cenário de novas variantes no país. Na ocasião a pasta afirmou que a subvariante JN.1, inicialmente detectada no Ceará, vinha ganhando proporção global e já correspondia a 3,2% dos registros no mundo. Já a JG.3, também identificada no Ceará, vinha sendo monitorada em São Paulo, Rio e Goiás.

 







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