Derrubar a obrigatoriedade da frequência em autoescolas para tirar CNH preocupa CFCs locais
Data de publicação: 19 de maio de 2022
Hora: 10:44h
Fotos: Reprodução/Internet
Fonte: rduirapuru
Derrubar a obrigatoriedade da frequência em autoescolas para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é o tema do Projeto de Lei 648519, de autoria da senadora Kátia Abreu (PDT/TO), que avançou alguns passos na semana passada.
Na última quarta-feira (04), o PL foi distribuído ao relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Fabiano Contarato (PT/ES), para emissão de relatório. A última ação na tramitação do projeto havia ocorrido em fevereiro de 2020, quando se aguardava a distribuição da matéria.
Em entrevista na Uirapuru, o diretor de ensino do CFC Autotec, Antonio Carlos, falou sobre o Maio Amarelo, que chama atenção para mais conscientização no trânsito, destacando que todos os dias este assunto é ressaltado em autoescolas. Antonio Carlos afirma que apenas dirigir é uma situação tranquila, mas o que precisa mudar é o comportamento das pessoas no trânsito. Por isso, a tarefa dos CFC’s é passar instruções essenciais aos motoristas.
Na opinião do diretor de ensino, sem o contato direto em aulas teóricas e práticas, a situação fica mais delicada no trânsito. A prova disso, de acordo com ele, é que muitas pessoas que se recusam em fazer aulas práticas e vão direto para o teste acabam reprovando.
Ele lembra que os usuários estão habituados a pilotar uma moto ou automóvel do próprio jeito, perdendo a noção do que é certo ou errado. Por isso Antonio Carlos considera preocupante retirar a obrigatoriedade da frequência em autoescolas. Quando as aulas são feitas de forma presencial nos CFC’s, os índices de aprovação sobem e isso vem para comprovar que é necessário haver um processo de aprendizagem em autoescolas.