Sarandi - Reunião almoço com autoridades: Presidente da Federasul diz que é preciso nos preparar para o novo mundo de negócios
Data de publicação: 24 de abril de 2022
Hora: 08:00h
Fotos: Comunicação Feisa
Fonte: Comunicação Feisa
Fazendo jus ao diferencial desta edição, a Feisa 2022 tem apresentado uma série de eventos com o objetivo de proporcionar maior conhecimento ao público de Sarandi e região, que tem prestigiado a Feisa. Ao meio dia de ontem, 22, aconteceu um almoço representativo com empresários e autoridades, tendo participação especial do presidente da Federasul, Anderson Cardoso, que abordou sobre uma série de temas relacionados ao momento de retomada econômica, neste período desafiador para a economia.
“Traçamos uma série de desafios que teremos pela frente, enfrentando várias consequências que estamos vivendo, sendo uma delas relacionada à guerra, que nos traz impactos no setor de combustível e o consequente aumento da inflação, afetando importantes cadeias de negócios, dentre elas o agronegócio que é base da economia gaúcha, com a questão dos fertilizantes”, destacou ele, dizendo que embora teremos desafios a serem enfrentados, também haverão muitas oportunidades. O impacto no fator China na cadeia mundial abre oportunidades para o Brasil se inserir nas cadeias produtivas, suprindo aquelas demandas que anteriormente eram supridas pela China. Com mão de obra qualificada e identidade cultural com os países do ocidente, o País tem caminho aberto para suprir e substituir a China em várias dessas cadeias produtivas, alavancando setores importantes da nossa economia, que foram precarizados ao longo das nas últimas décadas”, informou.
O Segundo tema abordado foi sobre a necessidade de se investir muito em inovação, pois ela é determinante. “Nós já traçávamos um caminho de digitalização nas empresas no pré-pandemia e logo depois tivemos a aceleração da transformação digital com novos modelos de negócios surgindo e é isso que os empreendedores precisam olhar, vendo a nova economia como uma oportunidade buscando ser assessorado com uma plataforma de negócios”, ressaltou, usando como exemplo uma grande rede de lojas que fez a sua transformação digital e hoje a plataforma responde mais pela valorização da empresa do que o próprio ambiente físico.
“Se não tivermos educação não conseguiremos entrar para este novo mundo que é o mundo da nova economia, onde um robô vai exercer aquela atividade que é repetitiva”, destacou, prevendo que as crianças de hoje, que entrarão para o mercado de trabalho daqui a 7, 8 anos, elas precisarão estar ainda mais qualificadas para que possam interagir com o robô e suas atividades digitais e criar novos nichos para a sua atuação pois essas atividades repetitivas não serão mais feitas por pessoas e sim as intelectuais” projetou, dizendo que precisamos nos organizar e preparar nossas crianças para tal.