Cultivar a própria felicidade - Por Dulcenéia Haas Wommer
Data de publicação: 31 de janeiro de 2017
Coluna: Inspiração
Colunista: Inspiração
Férias, sempre tão esperadas... Mas enfim, chegaram! Em período de férias, vamos repensar a questão da inspiração ou a falta dela... Geralmente deixamos muitas coisas para fazer nas férias, pois estaremos mais descansados para produzir ou ir em busca de algo. Mas também tem algumas pessoas que a inspiração flui sob pressão. Assisti uma entrevista certa vez de um estilista que afirmou que só conseguia criar seus modelos quando o prazo do desfile batia a sua porta, ou seja, sob pressão. Acho que me defini também rs, rs, rs... Bem, mas vamos falar sobre cultivar sentimentos, como a felicidade, do que inspira ou deixa de inspirar o que é o objetivo desta coluna. Observei há dias atrás em programas de TV (estou de férias como já comentei), como estes programas estão falando de felicidade, vida simples e buscando dar visibilidade a este novo(?) conceito ou redescobrindo a verdadeira essência da vida, com histórias de vida de superação, inspiração, letras de músicas, como aquela que viralizou nas redes sociais “Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si, é sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti, é sobre cantar e poder escutar, mais do que a própria voz, é sobre dançar na chuva de vida, que cai sobre nós...”e assim segue a música de Ana Vilela, “Segura teu filho no colo, sorria e abraça teus pais enquanto estão aqui, Que a vida é trem-bala parceiro e a gente é só passageiro prestes a partir...”
Por outro lado, um a doença ronda nossa sociedade e este ano é tema do Dia Mundial da Saúde que é comemorado no dia 7 de abril pela Organização Mundial da saúde (OMS) que deu início a uma campanha sobre Depressão, transtorno que pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da vida. Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”), a iniciativa reforça que existem formas de prevenir a depressão e também de tratá-la, considerando que ela pode levar a graves consequências.
Diante dessa necessidade de entendimento do que realmente importa nessa vida, quero trazer algumas considerações do livro que adquiri (há 3 ou 4 anos, também nas férias) NÂO SOU FELIZ, POR QUÊ? Do cardiologista Dr. Fernando Lucchese, (já tive oportunidade de assistir uma palestra dele). Já li e reli, sublinhei... é assim quando me chama atenção e por isso quero compartilhar com vocês.
“Para cada cem artigos sobre tristeza, os jornais publicam um sobre felicidade. Estudamos a doença e pouco a saúde.
Nascemos felizes ou aprendemos a ser felizes? definitivamente não nascemos tristes. Nascemos felizes e nos tronamos tristes depois.
Mas o que é essa tal felicidade? Felicidade é sentir-se bem estar satisfeito com a vida que se leva e querer que essa condição se mantenha. E tem um endereço, no cérebro! Os hormônios do bom humor, serotonina e dopamina quando faltam se instala a depressão.
Têm ainda as questões da inveja, a falta de confiança nas pessoas e nas instituições, as amizades... A síndrome da “comparação social” é outra doença da sociedade; o stress coletivo aumentou... A falta de espiritualidade...
A Organização Mundial da Saúde já alerta para o fato de que em 2020 a depressão será a segunda causa de doença incapacitante para o trabalho, o aumento da renda dos países também aumenta o número de casos de depressão. A depressão vai perder somente para doença cardiovascular. É duas vezes mais comum que a diabete. É três vezes mais comum do que o câncer. Metade dos infartados já teve ou está em plena depressão. É duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Algumas profissões parecem ser mais atingidas ( agricultores, médicos, dentistas e farmacêuticos). Porém homens deprimidos se suicidam 3 vezes mais do que as mulheres.
Atenção: Qualidade de vida significa conforto. Estilo de vida saudável (gestão do prazer e da felicidade) é muito mais. É saúde e felicidade cuja consequência é a longevidade.”
Enfim... Ficam aqui algumas questões. Precisamos cada vez mais de pessoas e histórias inspiradoras e de gratidão. Bem, a questão satisfação, ser grato já é tema para outro dia.
Até Lá!
Por Dulceneia Haas Wommer
