“Não importa o que digam Inter sempre estarei contigo”
Data de publicação: 23 de julho de 2015
Coluna: Valeria R. Cenci
Colunista: Valeria R. Cenci
Para começar maus saudosos amigos quero lhes pedir que realizem uma tarefa, falem três vezes rapidamente o trava-língua a seguir:
Um tigre, dois tigres, três tigres.
Três tristes tigres trigo comiam.
Se conseguirem realizar a tarefa continuem lendo, mas chamem seus cardiologistas para lhes acompanharem.
Muito bem sem mais delongas vamos ao que interessa que é o futebol. Como falei no texto passado da Libertadores, isso é uma aventura e essa aventura teve mais um capítulo no dia de hoje, dia 22 de junho de 2015, e o cenário foi o Estádio Universitário em Monterrey, com o apelido de El Volcán, pois bem ao decorrer da partida pude entender o porque deste apelido.
O Tigres já começou atacando e criando chances fazendo rugir cada vez mais alto a sua torcida. Não posso deixar de resaltar que o Inter tentou chegar, porém sem grande efetividade afinal o Colorado estava sem a bola, não tinha a posse e como vocês queridos amigos já sabem que sem a bola não se pode ganhar.
Se o Inter estava sem a bola quem estava com ela logicamente era o Tigres que fez aos 17min de jogo o Estádio Universitário virar um verdadeiro Volcán, a bola sobrou para Jürgen Damm, o meia dominou e conduziu a bola até a linha de fundo onde cruzou no segundo poste, lá a bola foi disputada pelos jogadores Willian e Arévalo Ríos que se embolam e a bola acabou sobrando para o Frances Gignac que a mandou para o barbante abrindo o marcador em Monterrey.
A equipe do Tigres estava com todo fôlego, não dava chances, ia para cima do Internacional a todo momento fazendo pressão sobre pressão, e o resultado de tanta pressão é claro foi gol, aos 40min, logo após uma grande chance de gol Colorado com o #PokoValdívia, o Tigres no contra-ataque com o jogador Aquino que lançou para Damm na entrada da área e Geferson com toda a sorte do mundo aliada a muito talento mandou contra o patrimônio e fez assim gol contra. Seleção Brasileira lhes peço por favor que nos devolva nosso verdadeiro Geferson que este ai não é nosso menino da base.
A sorte do Inter (e minha também) é que nós temos um grande (e lindo) goleiro que nos salvava a o todo momento.
Na segunda etapa de nossa aventura logo aos 04min o jogador Aquino domina pela esquerda invadindo a área chegou e entortou o jogador Willian que por sinal estava com dificuldade de achar o seu rival, Willian só esqueceu de tirar a perna da frente de seu rival que por consequência acabou caindo e o senhor Carlos Vera assinalou pênalti pata o Tigres.
Aos 06min do 2° T quem foi para a bola e assumiu a responsabilidade foi nosso velho conhecido Rafael Sobis, que por coincidência do destino NÃO conseguiu marcar, vou lhes contar detalhadamente como ocorreu. Sai, sai, sai que é tua Alisson! Sobis cobrou mal, fraco deixando fácil para o goleiro Alisson defender.
Mas a alegria durou pouco, logo aos 11min do 2° T Arévalo Ríos dominou pelo meio e tocou para Sobis, o atacante dominou e acionou Damm, o meia foi até a linha de fundo e cruzou na cabeça de Arévalo Ríos, Ríos sozinho cabeceou para o barbante.
Porém nada estava perdido ainda, tínhamos tempo de conseguir, era difícil, mas se fizéssemos dois gols éramos nós que seguiríamos a aventura. O Inter tentou, foi para cima, mas não conseguia e quando chegava era parado por Guzmán. De tanto tentar finalmente aos 43min o jogador Eduardo Sasha domina pela esquerda indo até a linha de fundo assim cruzou, Lisandro Lopez que nada tinha feito na partida se antecipou aos marcadores e assim mandou a bola para o barbante, descontando para o Inter, Tigres 3X1 Internacional.
Agora já era tarde de mais e não tinha mais tempo para nada, a aventura acabou para o Inter, só o Tigres jogou durante a partida e a LIBERTADORES É CAMPEONATO QUE APENAS TIME GRANDE PARTICIPA e quem melhor se destacar segue em frente e ganha.
Fomos longe, dos brasileiros fomos o que mais longe chegou, perdemos é claro, por um placar elástico até, mas perdemos para um ótimo time e na casa do adversário, por esses e outros motivos (por mais que eu tente ser imparcial) tenho muito orgulho de dizer Sou Inter até depois de morrer, pois “não importa o que digam Inter sempre estarei contigo”.
Eu ainda não morri, aliás, mais um ano fiz, mas o sonho do tri foi que morreu o que é uma pena. Até a próxima aventura.
Por Valeria Cenci
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