Foi divulgado, na quinta-feira, 18 de julho, que a Polícia Rodoviária Federal aprendeu 12 toneladas de maconha no Rio Grande do Sul, no primeiro semestre do ano. A quantidade é o dobro do que foi apreendido no mesmo período em 2023.
O aumento no número de apreensões ocorreu, segundo análise da própria instituição, porque criminosos utilizaram as campanhas de doação na enchente para tentar transportar maiores cargas de narcóticos ao território gaúcho.
Do início de janeiro até o final de junho, foram presos 176 traficantes e realizadas 130 apreensões de drogas. Além das 12 toneladas de maconha, houve ainda a apreensão de uma tonelada de outras drogas, como cocaína e crack, totalizando 13 toneladas de entorpecentes apreendidos em 6 meses.
A maior apreensão de drogas no período ocorreu em junho, quando a PRF localizou cinco toneladas de maconha no interior de um caminhão de óleo vegetal abordado, na BR 386, em Sarandi. Na ocasião, um casal foi preso.
Durante o mês de maio, no auge da crise climática que assolou o RS, 25 cargas foram apreendidas. Chamou atenção uma ocorrência em Guaíba, na região Metropolitana, em que dois homens foram presos com sete quilos de skunk e haxixe. Eles guiavam um carro com donativos que, supostamente, eram trazidos do Uruguai para vítimas da enchente.
Além disso, a PRF também apreendeu grande quantidade de drogas antes que chegassem ao RS. Em uma ação, por exemplo, foram encontradas cerca de quatro toneladas de maconha em Palhoça, Santa Catarina, dentro de um caminhão que trazia doações para o Rio Grande do Sul.
Por fim, a instituição destaca que as grandes apreensões seguem também após o final do semestre. Nos primeiros 15 dias de julho, quase duas toneladas de drogas já foram apreendidas pela PRF nas rodovias gaúchas.